segunda-feira, 14 de março de 2011

De Volta ao Ocidente








Quando terminava a viagem ao Marrocos, eu já queria era voltar para casa logo. Portanto, Barcelona era quase apenas uma escala. Era estar lá só por uma noite (chegamos anoitinha ao hotel) e parte do dia seguinte, o suficiente apenas para sentir o lugar. Pois foi uma delícia 'tatal', como dizia a Chiarinha. Deu direito a dar uma perambulada boa por Las Ramblas, um lugar alegre, elegantemente descontraído, comidinhas ótimas, cerveja gelada, tudo de bom.

Dia seguinte, café na rua, ticket de metrô por um dia, lá fomos nós nos embasbacar na Sagrada Família. Sim, esbasbacar, amigo. Por que aquilo é uma coisa que tu não podes imaginar. A criatividade é tanta que se esbanja em todos os detalhes, primorosamente realizados. É um espanto. Estar ali, aos pés daquela obra, é ser tomado completamente por sua presença e sua onda. E que onda!

Já estávamos satisfeitos. Sabíamos que eram tantas as possibilidades de museus, prédios, parques e tudo, que vimos que só voltando com mais tempo, que não íamos entrar na correria turística de pretender conhecer o máximo de coisas. Assim, relaxados, decidimos tomar o rumo do tal Parque Güell. Mas tomamos um caminho que nos fez subir um monte numa meio ladeira meio escada mesmo, a Tania bufando... Entramos no parque por um caminho sem muita graça, sem poder ainda ver essas outras obras de Gaudi.

Depois de tantos dias me deleitando com o esmero e a exuberância da arquitetura e da decoração marroquina, foi bastante orgânico entrar em contato com a obra de Gaudi, mas, ainda assim, nem um pouco menos surpreendente e arrebatador. Ainda por cima, é cheia de humor, de delicadeza. É encantadora e forte, ao mesmo tempo.

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