sábado, 19 de março de 2011

Gaudi, eu não te sacava...

Acordamos e fomos direto, de metrô, para ver a igreja do Gaudi. Saímos do metrô e ela estava alí, na nossa frente. Que impacto!! Fiquei completamente perplexa de ver como ousou ser este homem. A coragem que teve de fazer as coisas como as sentia, sem nenhuma referência com o pensamento linear. É único por isso. Trabalhou realmente criando de dentro de si.

Está tudo em obras, parece que ainda vai durar 20 anos até que terminem. Tudo feito com o projeto original dele. Realmente um espanto. Eu já conhecia de fotos, filmes. Mas nem passa perto do que é ver na real. Mudou a minha vida ver a obra desse homem. Pela ousadia, pela coragem de ser quem era, pela liberdade. Principalmente pela LIBRDADE! Fez o que quis. E impressiona a todos até hoje, anos depois da sua morte e assim será para sempre. Se eternizou na sua obra.

Depois fomos na pedreira, um prédio louquíssimo que construiu e dalí ao  Parque Guell. Outro espanto! O que eram aquelas colunas sem nenhum compromisso, algumas não eram retas, eram orgânicas. Fazem muito mais sentido. Fiquei num estado de liberdade, numa alegria de viver que sentamos num barzinho por alí e ficamos bebendo sangria. VIVOS! Mente lúcida, coração cheio e calma.

Chega de turismo depois disso. Tinham milhares de coisas para fazermos, mas decidimos não fazer mais nada. Barcelona vai ser um destino próximo e com mais tempo.
É um lugar que vale a pena. Muda o estado, amplia a consciência. A arte realmente é uma necessidade humana e um caminho de libertação da mente condicionda.









Ficou aqui... ó (coração)!

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